quarta-feira, 14 de março de 2012

Antes de lamentar sua vida...



Antes de lamentar sua vida, antes de gritar ao vento que as coisas não estão como você gostaria. Pare, reflita, observe se você não está na direção errada. Andando na contramão dos seus desejos, avançando sinais e ultrapassando faixas, quando era momento de parar e recomeçar.

Admirar ou invejar o que é dos outros é mais fácil e muito mais doloroso. Procure o seu, queira o seu, admire o seu e não o que é dos outros.

Descobri que tenho um pecado capital, aliais acho que tenho os 7, mas a inveja é a pior delas. Eu não invejo com intenção de destruir, eu invejo porque gostaria de conseguir também. Nossa como é difícil admitir que sinto inveja...

Eu não fico incomodada com a felicidade alheia, não me incomodo com a riqueza alheia, não me incomodo com nada que é dos outros, me incomodo como eu não consegui ter também. A raiva é de mim.

Engraçado pensar em inveja...

Queria tanta coisa, queria uma vida diferente, um ânimo diferente, uma aparência diferente, mas queria os mesmos pais e o mesmo irmão.

Sonho acordada com ídolos e carreira, estilo de vida, não necessariamente nessa ordem, mas quando volto ao meu hipocentro, o que vejo é só feiúra, estética disforme, falta de força para praticar a vontade; porque vontade eu tenho.

Agora, qual é a receita para mudar esse cenário? NÃO SEI. 

Entretanto,  odeio ser a coitadinha de mim...

Aff............

O Caso Laura


Demorei a começar a ler O Caso Laura, desde que comprei. (Comprei na FLIP)

Quando iniciei a leitura, foi  muito difícil desgrudar dele. 

Já é fato que André Vianco escreve muito bem, não é a toa que ele se tornou um BEST SELLERS. Tudo bem, algumas pessoas tem implicância best sellers, mas podem ler André Vianco sem medo. Aliais com um pouquinho de medo, porque o gênero dele, na maioria das vezes, é terror/suspense. E a evolução da escrita é admirável.

Mas o que quero dizer é que achei fascinante o fato dele conseguiu transmitir tanta sensibilidade ao escrever e detalhar sentimentos tão sublimes.

O uso de metáforas na escrita faz com que o livro de “suspense” tenha um toque de poesia e amor.

André Vianco conseguiu, e talvez tenha sido realmente sua intenção, fazer com que eu me emocionasse com os sentimentos da protagonista. A dor que ela sente na alma é transmitida através de cada palavra. A definição de amor materno é divina.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Sobre Livros


Uma vez, uma amiga me pediu para comentar os livros que li. Esses best sellers que eu não paro de ler, como Harry Potter, a Saga Crepúsculo ou qualquer outro dessa mesma linha.

Não sei se vou conseguir me expressar bem, mas uma pergunta não sai da minha cabeça: Por que os autores só querem escrever livros com volumes (1,2,3 ... 16)? Às vezes, ficaria tão digno se eles ao invés de tentar ganhar dinheiro publicando volumes e volumes, acabassem uma historia e começasse outra.  (Obrigada Eduardo Spohr, por fazer isso)

A série Fallen é um bom exemplo para o que estou falando. Lauren Kate poderia ter aumentado os números de páginas do livro Fallen e terminado ali toda a saga de Luce e Daniel (protagonistas do livro). Mas não, teve que publicar Tormenta e agora  Paixão; Ah, sem contar ainda terá, em 12/06/2012 (data propicia, não?), o lançamento do 4º livro da saga: o titulo ainda em inglês: Rapture (Arrebatamento).

Falando de anjos e demônios, amores avassaladores e impossíveis, a trama começa bem interessante, com um toque de mistério e uma tendência que leva o leitor a se apaixonar pelos protagonistas ou para aqueles leitores mais “rebeldes”, torcer pelos demônios da trama. Mas o desenrolar do livro, tudo fica muito vago, a autora tenta dar um toque de mistério para uma historia de amor que já está super batida. Um ser místico com uma humana comum (e sem graça). Não é que a autora escreva mal, ela só não consegue desenvolver bem a idéia. Na verdade, eu acho que deve ser extremamente difícil reproduzir o fantástico que está em nossa mente.

Fallen (o primeiro livro da série) se resume em: Um livro de amor entre adolescentes. Luce, a protagonista, é uma garota normal, porém enxerga sombras ameaçadoras o tempo todo. Até que quando ela estava querendo ficar com um garoto, na hora do beijo ele pega fogo, Luce tem uma vaga lembrança do que aconteceu, porém esse incidente chocante faz com que ela tenha problemas com a justiça. Apos o julgamento (que não é detalhado – super superficial), Luce é enviada ao reformatório Sword Cross. Um lugar sombrio, onde todos devem se vestir de preto (os head banger que adorariam estudar numa escola assim). Lá os outros personagens do livro são apresentados. Com alguns Luce faz amizades e com outros: inimizades. E como é de praxe, conhece o amor de sua vida; Daniel: loiro, olhos violetas, corpo perfeito, enfim... clichê.

O mistério do livro é descobrir porque Luce sempre morre carbonizada quando finalmente encontra seu grande amor Daniel, porém em sua vida atual esse fato não aconteceu.

O Segundo livro da série – Tormenta – melhora consideravelmente. Luce é enviada para outra escola, agora uma escola onde professores são seres místicos também (uma anja e um demônio) e alguns enigmas são jogados na trama. Mas nossa protagonista é burrinha demais. Incrível como Lauren Kate consegue transformar sua personagem principal em alguém tão insuportavelmente chato e monótono.

Luce entende o que são as sombras ameaçadoras que ela vê, porém ainda não sabe por que vê. Aprende a manipulá-la. Após uma batalha entre castas angélicas, no quintal de sua casa, no dia de Ação de Graças, Luce se joga dentro de uma dessas sombras (Anunciadores).

Aff ... Cheguei ao terceiro livro – Paixão – e como o próprio livro, eu estou me arrastando entre os tempos. Nossa, que chatice!

Então o que temos: viagens no tempo.

Como escrevi anteriormente, não é que a autora escreva mal, mas os livros são rasos, fracos e cheios de clichês. Nessas viagens através do tempo, Luce, conhece Shakespeare (a historia parece com filme Shakespeare apaixonado), o Rei Luis XV e outras partes da historia. Outra coisa que não ajuda muito na trama é o Daniel (par romântico), sempre muito evasivo e com um ar de misterioso que dá raiva.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Respirar pra que?

Naquele momento ele soube que eu existia. Mesmo que por um milésimo de segundos; mesmo que no virar das costas meu rosto já nãoaparecesse em sua mente, o dele ficará na minha pra sempre.

Hoje, passaram quatro meses,  ainda sou surpreendida em pensamentos profundos e sensações de "borboletas no estomago".

Eu sempre achei que eu poderia tê-lo um dia. Sempre acreditei nessa verdade e tocar nas mãos dele foi mágico; agora sei como é tocar em nuvens, sei como flutuar.

EU TOQUEI NO DUFF ♥♥♥

A única coisa que preciso aprender para estar perto dele novamente é: Respirar.

Eu esqueço de respirar, ele é o meu ar, tenho medo de perder qualquer segundo respirando, é como se o tempo parasse e eu não precisasse de mais nada...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Deveria ser diferente!

Não consigo entender porque eu só consigo ter inspiração para escrever quando estou triste. A tristeza me atrai, me motiva, me instiga, me deixa criativa.


Não consigo ser produtiva quando estou vivendo meu momento feliz. Não quero pensar na vida, não quero escrever, não quero ficar parada. Quero movimentos, fazer coisas


A melancolia me inspira...

Será que fico feliz quando estou triste?

De perto ninguém é normal...

Sempre gostei mais do imaginário do que do real. Na verdade minha vida nunca me ofereceu algo realmente interessante.
            Fui uma criança normal, dita feliz, nunca tive luxo, mas nada realmente necessario me faltou. Dizem que para uma criança ser realmente feliz precisa ter ido à Disney.
Talvez falte isso para encerrar uma fase.

            Como eu ainda não fui à Disney, a parte infeliz da criança dentro de mim me cobra.
            Na adolescência, bem...
“Eu tenho uma teoria sobre essa fase na vida das pessoas: Acho que todo ser humano tem um espírito. Quando chegamos à adolescência esse espírito é abduzido e o que habita o corpo humano é um ser não pensante e irresponsável. Por isso é tão comum que um adolescente tenha atitudes tão irritantes, as vezes, determinada, achando que são donos da verdade.
Quando o corpo começa a sofrer as alterações para a vida adulta, esse ser, esse espírito irresponsável deixa o corpo e o tudo “volta ao normal”
            Fui uma adolescente tida como normal. Pintei minhas unhas de preto, meu batom era preto, usava roupas pretas, cortei meu cabelo num estilo semi-moicano; furei meu nariz em uma época onde nem tinha piercing.
            Me apaixonei por mortos: Elvis Presley, Jim Morrison. Amei um integrante de uma banda de rock: Duff Mckagan, tatuei o nome dele na minha mão (minha mãe quase me matou).
Sabe o que me espanta mais, ver todas as pessoas da minha idade modificando seus gostos e “voltando ao normal” e eu numa briga interna: um espírito adolescente preso num corpo adulto, tentando dividir espaço com um espírito responsável.
Em que momento eu tropecei, peguei o caminho errado e me tornei uma adulta frustrada?
Eu ainda quero ir à Disney, eu ainda ouço rock, eu ainda amo o Duff. Só não sou feliz.
O que é felicidade? Não sei explicar, porque nao acho que exista. Acredito em momentos. Momentos tristes, momentos felizes, momentos catatônicos.
                                                                                      
                                              
Lembro-me quando adolescente, escrevia sem parar, criava historias para minha vida. Uma historia diferente daquela que vivia. Nela tinha o amor, a felicidade e... estar fora do país.
Acho que acabei de ter uma catarse.
Claro que a frustação de nao ter saido do país ainda se deu na adolescência. Eu, realmente, acreditava no que escrevia. Acreditei que para ter uma vida adulta feliz, eu deveria tomar aquele rumo. Mas tomei outro.

De perto ninguém é normal...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

De olhos bem abertos

Para que sonhar tanto se o que você faz para a realização desses sonhos é ficar parado de olhos fechados, fugindo da realidade e da angustia, ao invés de encarar com olhos bem abertos para não tropeçar nos seus próprios sonhos?
Amo, sonho, acredito que pode dar certo, então acordo odiando e ciente da minha existência sem cor.
Me sinto nada, uma pequena partícula de átomo, que tem uma função, mas sozinho não consegue atingir objetivo nenhum.
Viver dói, respirar dói, tentar se mostrar dói ainda mais, mas preciso, eu tenho que viver e não apenas sobreviver.